Bares e restaurantes de Santa Catarina precisam se preparar contra pragas no verão 2024

Santa Catarina será o destino de milhares de brasileiros e argentinos no verão que se aproxima. O litoral catarinense deve registrar movimentação turística histórica, com um aumento de até 12% nas chegadas no Aeroporto de Florianópolis, segundo o Observatório de Turismo de Santa Catarina da Fecomércio.

Esse aumento no fluxo de turistas representa uma grande oportunidade para os restaurantes e bares da região, que devem estar preparados para atender a uma demanda maior. Para isso, é fundamental que esses estabelecimentos sigam as boas práticas de manipulação de alimentos, a fim de garantir a segurança alimentar dos clientes.

“Com mais turistas, aumenta a produção de cozinhas nos hotéis, resorts, restaurantes e bares. O óleo vegetal passa a ser uma solução e um desafio. Uma das boas práticas a se adotar é a destinação correta do óleo vegetal para garantir, dentre outras coisas, menos poluição das praias que atraem turistas e melhor qualidade higiênico-sanitária dos alimentos” explica Vitor Dalcin, Diretor da Ambiental Santos.

Reciclar óleo elimina pragas
A destinação correta do óleo vegetal é fundamental para o controle de pragas, que tendem a aumentar em altas temperaturas. Quando fica muito tempo no estabelecimento ou é descartado incorretamente pelas tubulações, o óleo vegetal pode atrair ratos e insetos que contaminam os alimentos e podem até levar à interdição do restaurante por parte das autoridades:

“O restaurante pode cumprir todas as boas práticas de manipulação de alimentos e adquirir ingredientes frescos, mas as instalações devem ser mantidas limpas e desinfetadas regularmente. Mais que atrair pragas em alta temporada, o óleo usado trará um cheiro forte ao local e para afastar turistas, basta uma baratinha passeando no salão principal” completa.

Para evitar esses problemas é importante que bares e restaurantes contratem empresas licenciadas para a correta destinação: “O óleo vegetal usado, quando destinado corretamente, pode ser reciclado e transformado em produtos como sabão, glicerina e biodiesel. No entanto, quando descartado incorretamente, pode causar problemas ambientais e de saúde pública” conclui.

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