Óleo enlatado de sardinha e atum podem contaminar tanto quanto óleo de soja

Muitas receitas utilizam sardinha e atum pela praticidade que estes enlatados trazem. São fáceis de abrir, práticos para armazenar e dependendo de onde sejam vendidos, são mais baratos que comprar peixes inteiros. Panquecas, macarrão e saladas são pratos saborosos quando preparados com essas iguarias do mar. Mas, nem todas as receitas pedem que o óleo que conserva estas carnes seja utilizado, fazendo com que seja descartado – muitas vezes de maneira irregular.

Assim como o óleo de cozinha, quando jogados em pias e vasos sanitários representam alto risco para o meio ambiente e tubulações de esgoto, o óleo das latas de sardinha e de atum, mesmo em pequenas quantidades, causam o mesmo efeito.

O produto acumula e contamina grandes quantidades de água, além de entupir e danificar o encanamento das residências. Para evitar estes problemas, a Ambiental Santos, especializada em reciclagem de óleo vegetal, explica o que pode ser feito com este óleo enlatado.

Cozinhando
Além da sardinha e do atum, outros alimentos em conserva possuem óleo na sua composição, como o tomate seco. A função deste óleo é aumentar a vida útil e são comestíveis. Porém, se a receita não pedir este óleo, o ideal é separar este óleo para consumir depois em um frasco de vidro e deixar na geladeira para usar depois em alguma outra receita. O óleo é excelente para criar molho da salada, fritar ovos ou usar como substituto para o azeite de oliva na pizza.

Descarte
Caso o óleo não seja utilizado, o ideal é o armazenar em uma garrafa PET e destinar para reciclagem adequada. Importante não jogar o óleo na pia da cozinha e nem utilizar como base para produtos caseiros, como sabão ou detergente, que além de não limparem como deveria são um perigo na hora de manusear.

Quer receber conteúdo como este? Inscreva-se!